Todos gostam de férias! E de música…
The Young Veins lança seu primeiro álbum, Take a Vacation!
Bandas surgem todos os anos, tanto as boas quantos as ruins, algumas saem do underground e alcançam multidões, outras permanecem lá, algumas perdem o que atraiu tantos fãs, outras modificam o estilo e atraem novos.
Com a internet esses fenômenos tornaram-se corriqueiros, todos os dias de alguma sala com amigos tocando e um notebook saem músicas que pelo cruzamento de várias circunstâncias podem tornar uma banda conhecida mundialmente. Panic! At The Disco surgiu assim, começando como tantas outras através da divulgação na rede e em seguida despontando com I Write Sins Not Tragedies, o estilo teatral foi confundido com a revolução emocore que surgiu naquele tempo, nem o segundo disco, Pretty. Odd., com uma impecável repaginação de visual e musicalidade, desligou o sucesso da banda do início dos quadriculados…
Musicalidade. Na formação Brendon Urie, Spencer Smith, Ryan Ross e Jon Walker houve uma fissão recente entre os dois primeiros e os dois últimos, a ruptura liberou uma grande quantidade de energia e parte dela foi canalizada para as veias de Ross e Walker que formaram a banda The Young Veins juntamente com Nick Murray e Andy Soukal, cujo primeiro álbum irei comentar aqui.
Tudo começa com Change, essa mudança foi cantada por Ryan Ross já para abrir o álbum ( Some people never change, they just stay the same way ), a música é como a palavra final para encerrar o assunto do motivo da separação do Panic e mostra claramente quem esteve por trás da mudança no Pretty. Odd.
Cansa explicar várias vezes a mesma coisa, imagine como é chato. Por isso que eles, Jon e Ryan, precisavam tirar umas férias (I need to take a vacation, give me some Saturday time), canta Ryan na segunda faixa, que é título do álbum e que demonstra a energia que falei, o modo descontraído com a qual a música é cantada reforça mais ainda que o clima é de férias mesmo.
Destaque para a música Young Veins (Die Tonight) que não só tem o nome da banda como também ajudou a exceder todas as expectativas desse álbum, representa a sonoridade que todo o disco tem, se você gostar do que está ouvindo com certeza lembrará principalmente dessa música no fim das 11 faixas.
Cape Town, Maybe I Will, Maybe I Won’t e Defiance são as músicas que dão picos de adrenalina, a pegada rock dos anos sessenta dá gosto de ouvir. A voz calma de Jon Walker em Everyone But You acaba tendo um brilho especial e se sobressai facilmente quando comparada às outras, Ryan Ross consegue efeito parecido cantando Lie To The Truth, só parecido.
Take a Vacation! é só mais uma prova de que bandas inspiradas em Beatles, The Kinks, The Who enfim, no rock dos anos 60, podem e devem ter sua singularidade e não soarem como derivados.
Fonte: D24sm - Saga Brazuca
Obrigado pela dica cynogueira, do fórum.
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