6/27/2010

Ryan e Jon criticam Spencer e Brendon

O The Young Veins está na edição atual da Alternative Press numa matéria que fala muito de Panic! At The Disco. Ryan e Jon deram suas versões de tudo que aconteceu na banda para culminar na saída de ambos do grupo, no ano passado.



“Só estou dizendo que eles preferem tocar músicas dos outros do que escrever as deles.”


 


Dentro os assuntos, Ryan e Jon criticam Brendon e Spencer por terem continuado com a banda tocando as músicas “dos outros”. Os ex-integrantes esperavam que os dois começassem um novo projeto e terminassem com o Panic! At The Disco.


Confira as perguntas referentes ao Panic! traduzidas na notícia completa. A matéria completa por ser encontrada AQUI.


Você estava caminhando na direção do rock dos anos 60 na época que escreveu o Pretty.Odd. Você considera esse álbum (Take a Vacation!) uma extensão do que você  estava fazendo?
Ross: Metade dessas músicas, eu acho, estávamos escrevendo pro Panic! E aí a gente se separou e não foi uma mudança que a gente se sentou e disse “Certo, agora a gente vai soar assim!” Foi só uma extensão do que já estávamos fazendo.


No olhar dos fãs, Ryan, foi você que moldou o som de Pretty.Odd. Você concorda?
Ross: Eu e o Jon escrevemos “Nine In The Afternoon”. Essa foi a primeira música que fizemos para aquele álbum. Mas todos no grupo pareciam estar na mesma página.


Mas você sente que foi você quem foi o maior responsável por levar o álbum para aquela direção?
Ross: Sim, assim como eu que estava levando o primeiro álbum na direção que se tornou o Fever. A única diferença é que eu estava escrevendo com o Jon. E acho que não pensamos sobre “Bem, é assim que o Panic! Deve soar.” Tudo que eu estava pensando era sobre o que estávamos sendo influenciados na época. Quando fizemos o primeiro álbum, eu tinha por volta de 17 anos. Eu tinha 21 quando fiz esse. É muito tempo. E quando você escuta um depois do outro, dá para perceber. Quero dizer, se eu estivesse na escola, eu deveria estar na faculdade. E é aí quando você deve começa a pensar o que você vai fazer consigo mesmo.


Você pensou em explorar essa direção como um projeto paralelo ao Panic?
Ross: Na verdade não, porque se é assim que aquela banda tem que soar, não tenho mais interesse em tocar aquele tipo de música. Chegou ao ponto de sentir que eu estava fingindo e a última coisa que quero é fingir na frente das pessoas, fingindo que acredito em músicas nas quais não acredito. É estranho isso acontecer em uma banda com o qual você tem muito a ver.


Teve alguma pressão na banda de não ir tão longe do que as pessoas esperavam depois de Pretty.Odd.?
Ross: Nós éramos os únicos escrevendo material. Ou os únicos trazendo material para a banda e é difícil quando aqueles outros caras não estão necessariamente na direção certo. Nós dizíamos “ O que vocês tem?” E eles não tinham nada. E não era do tipo “Bem, não temos nada, mas por que não fazemos isso ou aquilo?” Era como socar uma parede.


O que fez vocês decidirem “Precisamos sair”?
Jon: O processo de composição continuou e sentíamos que os outros caras não estavam tentando participar. Era uma guerra o tempo inteiro até para sentar e trabalhar em uma música, imagine escrever uma juntos. Eu acho que tinha muito a ver com a expectativa deles do que eles achavam que as pessoas queriam que a gente soasse como. A última coisa que queríamos era deixar nosso amigos e uma banda na qual colocamos nosso coração e alma. Mas fomos meio que forçados.


Você se arrepende de conhecer o Pete Wentz tão cedo e acabar numa banda com esse tipo de expectativa?
Ross: Não me arrependo. Assim, as vezes eu desejo que tivesse tido um pouco mais de tempo para me desenvolver ao invés de amadurecer e passar por essas coisas na frente das pessoas.


Tem coisas dos anos de Panic! que você se arrepende?
Ross: Bem, tem, é fácil fazer isso (risos). Na época, eu não teria mudado nada, seja a maquiagem estranha ou outra coisa. Se eu faria isso agora? Não. Mas na época, era oq eu eu sentia que devia fazer, então fiz.


Vocês ficaram chateados quando os outros dois rapazes decidiram continuar a banda sem vocês?
Ross: Fiquei chocado. Não achei que isso fosse acontecer. Eu e o Jon achávamos que íamos todos começar do zero. Não sabíamos nada sobre eles continuar com a banda até que eles saíram em turnê. Talvez, de alguma forma, pareceu que eles estavam escondendo isso da gente. Foi tipo “Nossa, nós estamos começando tudo de novo e vocês vão tocar as músicas que a gente escreveu?” Nesse momento, eu entendo.  Eu vejo o porquê. Eles amam estar naquela banda e não queriam que isso acabasse. Eu acho que só achei que todos nós queríamos parar.
Walker: É uma situação estranha, porque numa teve nenhuma animosidade. Mas acho que a decisão deles de continuar como Panic! At The Disco vai de encontro com a mentalidade, a ética de trabalho e a idéia deles de estar em uma banda.


Vocês estão dizendo que eles visam mais a carreira?
Walker
: Bem, só estou dizendo que eles preferem tocar músicas dos outros do que escrever as deles.


Você acha que o Panic! teria ido tão longe sem aquele primeiro álbum?
Walker: Absolutamente. Investimos tanto na banda e aqueles caras são muito talentosos. Mas agora eu não teria isso de forma alguma. E apesar de eu poder sentar e reclamar tudo que aconteceu, eu acho que foi uma verdadeira benção.


Credit: patdbr.com

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